THE DIFFERENCE BETWEEN THE MEDICINE AND THE POISON IS THE DOSE

LITERACY AND SEMIFORMATION THROUGH THE USE OF TECHNOLOGIES FOR TEACHING A FOREIGN LANGUAGE

  • Mariana Bragança Firmino Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
  • MARIA SYLVIA CELLI ROGÉRIO Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
Keywords: technology, literacy, semi-formation, duolingo, foreign language

Abstract

The study of a new language has been increasingly recurrent in educational institutions and also outside of it, since it is a hard skill of great weight for the job market. However, in today's post-modern world, where consumer relations are more valued than human relations, has teaching and learning foreign languages enabled emancipatory education for students or has it been essentially technical? The central purpose of this article is to show that, to the same extent that DICT (Digital Information and Communication Technologies) can promote the democratization of knowledge and, consequently, literacy, they can also promote the substantial loss of critical thinking, leading to semi-formation, if used indiscriminately in education. As theoretical reference will be used Adorno (2005), Contreras (2002), Freire (1974; 1996), Flusser (1982-2011; 2007), among others. In addition, in order to guarantee multiliteracy for students, an overview will be brought about the policies that involve the Duolingo application, so that the teacher understands a little deeper how such a didactic resource can be explored in a more engaging way for the teaching process and foreign language learning, since technologies are and will be more part of everyday life. Key Words: technology; literacy; semi-formation; duolingo; foreign language.

Author Biographies

Mariana Bragança Firmino, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
Atualmente, cursando mestrado com ênfase em Estudos do Léxico, no Programa de Pós iniciado em Linguística e Língua Portuguesa pela Unesp - Universidade Estadual Paulista: Júlio de Mesquita Filho, na Faculdade de Ciências e Letras, Campus de Araraquara, sendo contemplada com a Bolsa Capes /PROEX. Em relação ao curso de graduação, realizei, na mesma instituição supracitada, a formação em Letras, abordagem em licenciatura e bacharel, na área de língua estrangeira: espanhol. Link Lattes: http://lattes.cnpq.br/7457843620227937
MARIA SYLVIA CELLI ROGÉRIO, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
Possui graduação em Letras, português/espanhol pela universidade estadual paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP. Já ministrou aulas de espanhol ao participar de projetos de iniciação à docência (bolsista PIBID e Residência Pedagógica). Possui interesse na área da educação, desenvolvendo pesquisas relacionadas ao uso de histórias em quadrinhos e TDICs (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação) como recursos didáticos para promover a autonomia do professor em sala de aula, bem como o (multi)letramento e senso crítico de estudantes. Possui experiência como redatora, copywriter, revisora e social media.

References

ADORNO, Theodor W. Teoria da Semicultura. Porto Velho: Editora Universidade Federal de Rondônia, 2005.

BARRETO, Raquel Goulart. As tecnologias na política nacional de formação de professores a distância: entre a expansão e a redução. Educação e Sociedade. Campinas. Vol. 29. N. 104 – Especial. P. 919-937. 2008.

CONTRERAS, José. A autonomia perdida: a proletarização dos professores. In: CONTRERAS, José (org.). A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.

DUOLINGO. Duolingo: O jeito grátis, divertido e eficaz de aprender um idioma! Disponível em: https://pt.duolingo.com/. Acesso em: 30 out. 2022.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1974.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FLUSSER, Vilém. Pós-História: Vinte instantâneos e um modo de usar. São Paulo: Duas Cidades, 1982-2011.

FLUSSER, Vilém. O mundo codificado: Por uma filosofia do design e da comunicação (Tradução Raquel Abi-Sâmara). São Paulo: Cosac & Naif, 2007.

GOMES, Luiz Roberto. Teoria crítica e educação política em Theodor Adorno. Revista HISTEDBR On-line. Campinas. V. 10. N. 39. P. 286–296. 2012. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8639731. Acesso em: 10 dez. 2022.

KOCHHANN, Andréa; SOUZA, André Luís Pereira. A PRÁTICA PEDAGÓGICA DE PAULO FREIRE: contribuições para a alfabetização e letramento. Anais da V Semana de Integração. Inhumas: UEG. p. 550-562. Disponível em: https://www.anais.ueg.br/index.php/semintegracao/article/view/6233/4300. Acesso em: 10 dez. 2022.

MARTELOTTA, Mário Eduardo da. Conceitos de gramática. In: MARTELOTTA, Mário Eduardo da (Org.). Manual de linguística. São Paulo: Contexto, 2010.

MAYRINK, Monica Ferreira. Ressignificando as TIC como Tecnologias para a Aprendizagem e o Conhecimento (TAC) e para o Empoderamento e a Participação (TEP). In: ROCHA, Nildicéia; RODRIGUES, Angélica; CAVALARI, Suzi. (Org.). Novas práticas em pesquisa sobre a linguagem: rompendo fronteiras. 30ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2018.

RIBEIRO, Maria Luísa Santos. História da educação brasileira: a organização escolar. São Paulo, Cortez: Autores Associados, 1992.

ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo de. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.

SANTAELLA, Lucia. A aprendizagem ubíqua na educação aberta. Revista Tempos e Espaços em Educação. 2014. Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/3446. Acesso em: 08 out. 2022.

SANTA, Fernando Dala; BARONI, Vivian. CRÍTICA DA CULTURA E SOCIEDADE: A TEORIA CRÍTICA COMO POSSÍVEL REFERÊNCIA PARA PESQUISA EDUCACIONAL. X ANPED SUL. Florianópolis. P. 1-6. Out. 2014. Disponível em: https://docplayer.com.br/95375900-Critica-da-cultura-e-sociedade-a-teoria-critica-como-possivel-referencia-para-pesquisa-educacional.html. Acesso em: 12 dez. 2022.

SIMAS. Entre remédio e veneno. In: GUIMARÃES, Sérgio. Educar com a mídia novos diálogos sobre educação. 5ª ed. Rio de Janeiro: Paz & Terra. 2022. 238p.

TÜRCKE. Hipertexto. In: DURÃO, F. A., ZUIN, A. A. S., VAZ, A. F. A indústria cultural hoje. São Paulo: Boitempo, 2008.

UNESCO. Padrões de competência em TIC para professores. UNESCO, 2008. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000156209_por. Acesso em: 15 set. 2019.

UNESCO. Tecnologias para a transformação da educação: experiências bem-sucedidas e expectativas. UNESCO, 2014. Disponível em: http://www.unesco.org/new/fileadmin/MULTIMEDIA/FIELD/Brasilia/pdf/brz_ci_preliminar_doc_tecnologias_transformacao_educacao.pdf. Acesso em: 15 set. 2019.

UNESCO. Competencias y Estándares Tic desde la dimensión pedagógica: Una perspectiva desde los niveles de apropiación de las TIC en la práctica educativa docente. UNESCO, 2016. Disponível em: http://www.unesco.org/new/fileadmin/MULTIMEDIA/FIELD/Santiago/pdf/Competencias-estandares-TIC.pdf. Acesso em: 15 set. 2019.

WINNER, Langdon. Artefatos têm Política? (tradução Debora Pazetto Ferreira e Luiz Henrique de Lacerda Abrahão). “Do artifacts have politics?” In: The Whale and the Reactor: a search for limits in an Age of High Technology. ANALYTICA: Rio de Janeiro. Vol. 21 no 2. 2017.P. 195-218.

ZANÓN, Noa Talaván. La subtitulación en el aprendizaje de las lenguas extranjeras. Editorial Octaedro: Barcelona, 2014. 176 p.

ZUIN, Antonio. Inteligência Artificial e formação danificada: aprendizagem profunda e ética rasa entre professores e alunos. EDUCAR EM REVISTA , v. 37, p. 1-22, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/er/a/N3RTmG6XkFTHFhbm4LcfCMy/?lang=pt. Acesso em: 16 set. 2022
Published
2024-02-06
How to Cite
Bragança Firmino, M., & CELLI ROGÉRIO, M. S. (2024). THE DIFFERENCE BETWEEN THE MEDICINE AND THE POISON IS THE DOSE. Revista DisSoL - Discurso, Sociedade E Linguagem, 18(18). https://doi.org/10.35501/dissol.v18i08.1100