“ANCHE SE NON VUOLE!": MANIPULAÇÃO E RESISTÊNCIA EM "MÁRIO E O MÁGICO", DE THOMAS MANN
Resumo
A novela “Mario e o mágico: uma trágica experiência de viagem” (1930), de Thomas Mann, verifica-se geralmente acolhida pela crítica como uma narrativa de viés eminentemente político e antifascista. Lida à contraluz de “Morte em Veneza”, também tem sido considerada um exemplar de literatura homoerótica. Procura-se aqui superar os impasses de interpretações enviesadas e conflitantes, propondo-se uma leitura que contemple a tensão ética entre manipulação e resistência como geradora do conflito profundo da novela.Referências
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