“ANCHE SE NON VUOLE!": MANIPULAÇÃO E RESISTÊNCIA EM "MÁRIO E O MÁGICO", DE THOMAS MANN

  • Giovanni Marques Santos Faculdade Católica de Pouso Alegre
Palavras-chave: Thomas Mann, literatura e política, literatura homoerótica, manipulação.

Resumo

A novela “Mario e o mágico: uma trágica experiência de viagem” (1930), de Thomas Mann, verifica-se geralmente acolhida pela crítica como uma narrativa de viés eminentemente político e antifascista. Lida à contraluz de “Morte em Veneza”, também tem sido considerada um exemplar de literatura homoerótica. Procura-se aqui superar os impasses de interpretações enviesadas e conflitantes, propondo-se uma leitura que contemple a tensão ética entre manipulação e resistência como geradora do conflito profundo da novela.

Biografia do Autor

Giovanni Marques Santos, Faculdade Católica de Pouso Alegre
Mestre em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (SP). Professor adjunto da Faculdade Católica de Pouso Alegre (MG).

Referências

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Publicado
2014-10-24
Como Citar
Santos, G. M. (2014). “ANCHE SE NON VUOLE!": MANIPULAÇÃO E RESISTÊNCIA EM "MÁRIO E O MÁGICO", DE THOMAS MANN. Revista DisSoL - Discurso, Sociedade E Linguagem, (1). https://doi.org/10.35501/dissol.v0i1.9