Metodologias ativas como mediação pedagógica no ensino superior
Resumo
O debate em torno das metodologias ativas na educação superior é um tema que tem conquistado espaço no meio acadêmico nos últimos anos. Nesse debate, o uso de metodologias ativas no ensino superior equivale a um recurso pedagógico promissor no que se refere à melhoria da aprendizagem e, consequentemente, da educação. Este artigo se origina de um estudo de campo com a utilização de metodologias ativas em um curso de Administração, noturno, por mais de três anos, do tipo Survey, com os alunos participantes de uma prática inovadora que visou estimular a participação dos alunos nas aulas e desenvolver a autonomia no processo de autoaprendizado. Constatou-se que as metodologias ativas representaram ferramentas fundamentais na mediação pedagógica, em que aluno e professor tornaram-se protagonistas e sujeitos ativos, que interagiram e trocaram constantemente informações, fazendo da situação da aula uma oportunidade de desenvolver aprendizagens significativas.Referências
ALMEIDA, G. P. de. Dificuldades de aprendizagem em leitura e escrita: método fônico para tratamento. 3. Ed.. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2011.
ALMEIDA, M. E. B. Tecnologias na educação, formação de educadores e recursividade entre teoria e prática: trajetória do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo. Revista E-Curriculum, v. 1, n. 1, 2005. Disponível em https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/viewFile/3165/2095. Acesso em: 20/03/2018.
AUSUBEL, D. P. Alguns aspectos psicológicos de la estructura del conocimiento. Buenos Aires: El Ateneo, 1973.
BERGMANN, J. Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem: tradução Afonso Celso da Cunha Serra- 1. Ed. Rio de Janeiro, LTC (2017).
BRASIL. Lei nº 10.861/04, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, 05 abr. 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Plano de Ações Articuladas. Brasília, DF: MEC, 2007.
CUNHA, M. I.; SOARES, S. R. Formação do professor: a docência universitária em busca de legitimidade. Salvador: EDUFBA, 2010.
CUNHA, M. I. da. Verbetes: formação inicial e formação continuada. Enciclopédia de pedagogia universitária. Brasília: MEC/INEP, 2006, p. 354.
BARBOSA, E. F.; MOURA, D. G. de. Metodologias ativas de aprendizagem na educação profissional e tecnológica. Boletim Técnico do Senac, v. 39, n. 2, p. 48-67, 2013.
BERBEL, N. A. N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan./jun. 2011.
BERGMANN, J.; SAMS, A. Sala de aula invertida – uma metodologia ativa de aprendizagem. 1. Ed. Rio de Janeiro: 2016.
FRANCO, M. A. do R. S. Prática pedagógica e docência: um olhar a partir da epistemologia do conceito. Revista Brasileira Estudos Pedagógicos (on-line), Brasília, v. 97, n. 247, p. 534-551, set./dez. 2016.
HARVEY, D. Condição pós-moderna. Trad. Adail Ubirajara Sobral e Maria Stela Gonçalves. São Paulo : Loyla, 1992.
LOJKINE, J. A revolução informacional. São Paulo: Cortez, 1995.
MANFREDI, S. M. Formação sindical no Brasil: história de uma prática cultural. São Paulo: scrituras Editora, 1996.
MASETTO, Marcos Tarciso. Competência pedagógica do professor universitário. 2. Ed. rev. São Paulo: Summus, 2012.
______. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo: Summus, 2003.
MAZUR, E. Peer Instruction: A User's Manual. Boston: Addison-Wesley, 1996.
______. Peer Instruction: A Revolução da Aprendizagem Ativa. Tradução: Anatólio Laschuk. Porto Alegre: Penso, 2015.
MORAN, J. M. A educação que desejamos novos desafios e como chegar lá. Campinas: Papirus, 2007.
______ . Mudando a educação com metodologias ativas. Coleção Mídias Contemporâneas. Convergência Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol. II. P. 15-33. 2015.
PALHARINI, C. Peer Instruction – Uma Metodologia Ativa para o Processo de Ensino e Aprendizagem. 2012. Disponível em:
<http://cristianopalharini.wordpress. com/2012/05/26/peer-instruction-umametodologia-ativa-para-o-processo-de-ensino-e-prendizagem/>. Acesso em: 10 set. 2018.
PIMENTA, S. G.; ANASTASIOU, L. G. Docência no ensino superior. 4. Ed. São Paulo: Cortez, 2010.
PAVANELLO, E.; LIMA, Renan. Sala de Aula Invertida: a análise de uma experiência na disciplina de Cálculo I. Rev. Bolema, Rio Claro (SP), v. 31, n. 58, p. 739-759, ago. 2017.
http://www.scielo.br/pdf/bolema/v31n58/0103-636X-bolema-31-58-0739.pdf
PIMENTA, S. G.; ANASTASIOU, L. G. Docência no Ensino Superior. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.
VALENTE, J. A. Blended learning e as mudanças no ensino superior: a proposta da sala de aula invertida. Educar em Revista, v. Edição Esp, n. 4, p. 79–97, 2014.
VALENTE, J. A. Aprendizagem Ativa no Ensino Superior: a proposta da sala de aula invertida José Armando Valente. Depto. de Multimeios, Nied e GGTE - Unicamp & Ced – Puc/SP - s/d. Disponível em:
https://www.pucsp.br/sites/default/files/img/aci/27-_agurdar_proec_textopara280814.pdf
Copyright (c) 2020 Argumentos Pró-Educação
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os autores que publicarem na Argumentos Pró-Educação concordam com os seguintes termos:
1 - mantém os direito autorais e concendem à revista o direito de primeira publicação, com o texto simultaneamente licendicado sob a Licença Creative Commons Atribuição - Não Comercial 4.0 Internacional;
2 - têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do texto publicado nesta revista, como por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
3 - têm permissão para publicar e distribuir seu trabalho on-line, como por exemplo, em repositórios institucionais ou na sua própria página pessoal a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isto pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do texto publicado.