Diário Popular e Correio Paulistano: espaço de atuação do grêmio de professores

  • Lidiany Cristina de Oliveira Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG

Resumo

A “grande reforma”, termo utilizado no final do século XIX para se referir à primeira reforma da instrução pública paulista, tem sido abordada pela historiografia da educação como um projeto homogêneo, resultante de um consenso entre uma elite intelectual e o Estado. Promulgada em 1892, teve como finalidade ampliar o acesso à escolarização formal, frente às demandas pelo maior uso social da leitura e da escrita. Como fruto de discussões que ocorriam desde a última quadra do Império, o Grêmio de professores da Escola Normal passou a reivindicar uma ampla reforma do ensino, obtendo espaço nos jornais Diário Popular e Correio Paulistano, entre 1890 e 1891. Este artigo tem como objetivo uma análise desses jornais, evidenciando que a reforma do ensino envolveu conflitos e disputas entre vários atores sociais, num momento em que se considerava a educação como elemento fundamental para a consolidação do República recém-proclamada.

Biografia do Autor

Lidiany Cristina de Oliveira, Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG
Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas. Professora titular da Universidade do Estado de Minas Gerais. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em História da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas:: reforma da instrução pública paulistita, professores primários do século XIX, instituições escolares e fontes para a História da educação.
Publicado
2018-07-18
Como Citar
de Oliveira, L. C. (2018). Diário Popular e Correio Paulistano: espaço de atuação do grêmio de professores. Argumentos Pró-Educação, 3(8). https://doi.org/10.24280/ape.v3i8.344
Seção
Artigos