SARESP e Deficiência Intelectual: sentidos para justificar, táticas para driblar baixos índices

  • Danielle Cristina Nogueira Universidade Federal de São Carlos- UFSCar
  • Adriana Varani Universidade Estadual de Campinas- UNICAMP

Resumo

Este artigo pretende refletir sobre os sentidos produzidos pelos professores da Rede Pública Estadual de São Paulo e suas táticas para lidar com a avaliação externa – SARESP e produção do fracasso escolar via diagnósticos de Deficiência Intelectual. Como suporte teórico foram estudados alguns autores da temática avaliação como Freitas, Barriga e Luckesi, autores da perspectiva histórico-cultural na compreensão da Deficiência Intelectual e Certeau com o conceito de táticas. Os dados foram produzidos por meio de entrevistas semiestruturadas com os professores dessa escola nos levando a compreensão da deficiência intelectual e como produzir a partir dela, uma escola meritocrática. Foi possível concluir que, em razão das relações estabelecidas entre políticas de governo e escola, os professores olham para a deficiência intelectual como um elemento a mais a ser superado em nome de um índice, e a necessidade de enxergá-la em sua concretude histórica e contextualizada de produção de fracasso escolar.Palavras-chave: SARESP. Deficiência Intelectual. Táticas
Publicado
2016-08-31
Como Citar
Nogueira, D. C., & Varani, A. (2016). SARESP e Deficiência Intelectual: sentidos para justificar, táticas para driblar baixos índices. Argumentos Pró-Educação, 1(2). https://doi.org/10.24280/ape.v1i2.92
Seção
Artigos