DA CRIATIVIDADE SEQUESTRADA À CRIATIVIDADE SOCIALMENTE REFERENCIADA: BNCC E A EDUCAÇÃO ZAPATISTA

  • Alessandro de Melo Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná
  • Débora Ribeiro Universidade Federal do Paraná

Resumo

O objetivo deste texto é discutir sobre o que denominamos “sequestro da criatividade”, em que a formação escolar se resume a objetivos pragmáticos de cunho individualista. Perfil a ser formado conforme a proposta da BNCC, por meio das habilidades e competências, ou seja, de acordo com os interesses do mercado mundial. Adotamos o conceito de criatividade como paradigma social da criatividade, entendida como algo não apenas psicológico, mas social, voltado para a resolução de problemas sociais. Trazemos a experiência da Escuelita Zapatista como exemplo de educação, onde a criatividade é desenvolvida a partir desse paradigma. Como conclusão, apontamos a possibilidade de construir alternativas de formação humana vinculadas à vida e ao coletivo, superando o eurocentrismo, a competitividade e o individualismo.

Biografias Autor

Alessandro de Melo, Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná
Doutor em Educação, professor do Programa de Pós-Graduação em Educação e do Curso de Pedagogia da Unicentro.
Débora Ribeiro, Universidade Federal do Paraná
Mestre em Educação pela Unicentro. Doutoranda em Educação pela UFPR. Professora da rede municipal de ensino. Membro do Grupo de Pesquisas em Trabalho, Educação e História da Unicentro.

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Publicado
2021-12-21
Como Citar
de Melo, A., & Ribeiro, D. (2021). DA CRIATIVIDADE SEQUESTRADA À CRIATIVIDADE SOCIALMENTE REFERENCIADA: BNCC E A EDUCAÇÃO ZAPATISTA. Argumentos Pró-educação, 6. https://doi.org/10.24280/10.24280/ape.v6.e908
Secção
Artigos