RELATO SOBRE SALA DE AULA INVERTIDA, LEI DA INÉRCIA E JOGO DIDÁTICO

  • Bianca Martins Santos Universidade Federal do Acre
  • Kátia da Silva Albuquerque Leão Universidade Federal do Acre
Palavras-chave: Sala de Aula Invertida, Metodologia Ativa, Lei da Inércia

Resumo

A metodologia Sala de Aula Invertida promove a inversão na maneira de ministrar a aula, os alunos estudam em casa e na sala de aula acontece a explicação e debate sobre o conteúdo estudado. O trabalho relata a implementação da metodologia Sala de Aula Invertida para o ensino da Lei da Inércia em duas turmas de primeiro ano do ensino médio de uma escola pública de Rio Branco / AC. Apresenta-se um relato de experiência com o objetivo de compreender as percepções dos alunos e do professor frente a esse método de ensino. Para a coleta de dados, utilizou-se instrumentos qualitativos, como questionários inicial e final, observação na sala de aula, estudo dirigido, lista de exercícios e atividade lúdica. O estudo permitiu concluir que a metodologia foi positiva e pode contribuir para potencializar a aprendizagem ativa do aluno no estudo da Lei da Inércia, ou estendida para outros temas.

Biografia do Autor

Kátia da Silva Albuquerque Leão, Universidade Federal do Acre
Possui graduação em CIÊNCIAS DA NATUREZA COM HABILITAÇÃO EM FÍSICA pela Universidade Federal do Acre (2004). Atualmente é técnico de ensino - SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E ESPORTES DO ACRE. Tem experiência na área de Física, com ênfase em Física, atuando principalmente nos seguintes temas: coordenador pedagógico, desafios, letramento, matrizes do enem, gestão pedagógica e nivelamento.

Referências

BARBOSA, Eduardo Fernandes; MOURA, Dácio Guimarães de. Metodologias ativas de aprendizagem na Educação Profissional e Tecnológica. Boletim Técnico do Senac. Rio de Janeiro, v. 39, n. 2, p. 48-67, maio/ago. 2013.

BELHOT, Renato Vairo. Reflexões e Propostas sobre o “Ensinar Engenharia para o Século XXI”. 1997. Tese (Livre-Docência) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 1997.

BZUNECK, José Aloyseo. As crenças de auto eficácia dos professores. In: F.F. Sisto, G. de Oliveira, & L. D. T. Fini (Orgs.). Leituras de psicologia para formação de professores. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2000.

CARTER, Carol; BISHOP, Joyce; e KRAVITS, Sarah Lyman. Keys to Effective Learning: Study Skills and Habits for Success. 6 ed. New Jersey: Prentice Hall, 2000.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 42 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. 1 ed. São Paulo: UNESP, 2000.

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa. 8 ed. Rio de Janeiro: Record, 2004.

GRASSELLI, Erasmo Carlos; GRASSELLI, Daniel. O ensino da física pela experimentação no ensino médio: da teoria à prática. In.: PARANÁ (Estado). Secretaria de Educação. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional, Maringá: Secretaria de Educação, 2014, v. 1. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_uem_fis_artigo_erasmo_carlos_grasselli.pdf. Acesso em: 11 dez. 2019.

LEWIN, A. M. Figueroa de; LOMÁSCOLO, T. M. Monmany de. La metodologia cientifica em la construcción de conocimientos. Revista Brasileira de Ensino de Física, São Paulo, v. 20, n. 2, p. 147-154, junho. 1998.

LORENZATO, Sergio. Porque não ensinar geometria? A Educação Matemática em Revista. Sociedade brasileira em Educação Matemática – SBEM. v. 3, n. 4, 1º Semestre. 1995.

MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 10 ed. Campinas: Papirus, 2000.

MOREIRA, Marco Antonio; OSTERMANN, Fernanda. Sobre o ensino do método científico. Caderno Catarinense de Ensino de Física, v. 10, n. 2, p. 108-117, ago. 1993.

MOREIRA, Marco Antonio. Ensino e aprendizagem significativa. São Paulo: Livraria da Física, 2017.

PINTO, Antônio Sávio da Silva; BUENO, Marcilene Rodrigues Pereira; SILVA, Maria Aparecida Félix do Amaral; SELLMAN, Milena Zampieri; KOEHLER, Sônia Maria Ferreira. Inovação Didática - Projeto de Reflexão e Aplicação de Metodologias Ativas de Aprendizagem no Ensino Superior: uma experiência com “peer instruction”. Janus, Lorena, v. 9, n. 15, p.75-87, jan./jul. 2012.

POZO, Juan Ignacio; CRESPO, Miguel Ángel Gómez. A aprendizagem e o ensino de ciências - Do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

PRENSKY, Marc. Digital Natives, Digital Immigrants, 2001. Disponível em: https://www.marcprensky.com/writing/Prensky%20-%20Digital%20Natives,%20Digital%20Immigrants%20-%20Part1.pdf. Acesso: 11/12/2019.

RAU, Maria Cristina Trois Dorneles. A ludicidade na educação: uma atitude pedagógica. Curitiba: Ibpex, 2007.

SANTOS, Cenilza Pereira dos; SOARES, Sandra Regina. Aprendizagem e relação professor-aluno na universidade: duas faces da mesma moeda. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 22, n. 49, p. 353-370, maio/ago. 2011.

SANTOS, Santa Marli Pires dos. O brincar na escola: Metodologia Lúdico vivencial, coletâneas de jogos, brinquedos e dinâmicas. 2 ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2011.

SOUZA, Joana Dias de. Um estudo de caso da gestão educacional das relações pedagógicas. 2010. Monografia (Especialista em Gestão Educacional) – Curso de Pós-Graduação a Distância Especialização Lato-Sensu em Gestão Educacional, Universidade Federal de Santa Maria, Palmas, Tocantins, 2010.

TREVELIN, Ana Teresa Colenci; JÚNIOR, Alfredo Colenci; ROVAI, Esmeria; PETEROSSI, Helena Gemig. A relação professor aluno estudada sob a ótica dos estilos de aprendizagem: uma análise na Faculdade de Tecnologia de Taquaritinga – Fatec. REVERTE - Revista de Estudos e Reflexões Tecnológicas da Faculdade de Indaiatuba. n. 6, p. 192008-1–192008-11, 2008.

VYGOTSKY, Lev Semyonovich. A formação Social da Mente. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
Publicado
2021-12-21
Como Citar
Martins Santos, B., & da Silva Albuquerque Leão, K. (2021). RELATO SOBRE SALA DE AULA INVERTIDA, LEI DA INÉRCIA E JOGO DIDÁTICO. Argumentos Pró-Educação, 6. https://doi.org/10.24280/10.24280/ape.v6.e758
Seção
Relato de Experiência