Pedagogia decolonial como suporte de desconstrução dos argumentos da “Escola sem Partido”

  • Alexandre Adalberto Pereira Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amapá http://orcid.org/0000-0003-4029-1415
  • Antonio Mateus Pontes Costa Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amapá
DOI: https://doi.org/10.24280/ape.v4i12.472
Palavras-chave: pedagogia; decolonial

Resumo

Este ensaio apresenta discussão sobre o projeto de lei “Escola Sem Partido”, que propaga ideários conservadores e censura do trabalho docente. Indicamos que o projeto, sub-repticiamente, disfarça-se para adentrar na escola por meio de discursos de neutralidade e imparcialidade. O texto apresentado é de revisão bibliográfica e objetiva compreender de que modo a união de uma política conservadora com um sistema opressor transforma a escola em uma fábrica de massa acrítica. Partimos da seguinte arguição: de que modo o casamento mercado/escola/ideais conservadores promove o silenciamento de professores comprometidos com a criticidade e a problematização de questões que giram em torno do capitalismo. Ao final, apresentamos a proposta decolonial como ferramenta contra hegemônica para a superação de políticas tradicionais. Concluímos que a relação entre a “Escola Sem Partido” e o sistema capitalista é uma forma para impedir que a educação se torne um campo crítico e problematizador.

Biografia do Autor

Alexandre Adalberto Pereira, Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amapá
Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Uberlândia (2013). Mestre em Cultura Visual pela Universidade Federal de Goiás (2008). Graduado em Licenciatura Plena em Artes Visuais pela Universidade Federal de Goiás (2003) . Professor do Curso de Licenciatura em Artes Visuais e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amapá. Tem experiência na área de Arte com ênfase em arte educação em articulação com a diversidade sexual. Interesses de pesquisa: gênero e diversidade sexual na educação; decolonialidade; saberes e práticas docentes na perspectiva da diversidade e; arte educação em contextos de diversidade 
Antonio Mateus Pontes Costa, Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amapá
Professor de Artes, Licenciado em Artes Visuais pela UNIFAP, desenvolveu pesquisa em Arte-educação e gênero e diversidade sexual, através do CNPq e desenvolveu a mesma pesquisa através da Universidade Federal do Amapá. Artista visual de linguagem variada, produz desde tridimensional até arte hibrida. Entretanto concentra suas ações em performance, definindo-se como artista conceitual e de trabalhos minimalista, explora o dia-a-dia das pessoas da forma mais simplista possível, comunicação e busca em seus trabalhos novas técnicas de entender a Arte Educação a partir de uma relação Professor Artista. Possui trabalho bidimensional de fotografia onde discute relações pessoa-céu-ambiente com fotografias de paisagem, textura e experimental. Atua principalmente em: Arte Educação escolar, Saberes curriculares, Currículos flexíveis, Gênero e Diversidade Sexual.

Referências

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Publicado
2019-12-14
Como Citar
Pereira, A. A., & Pontes Costa, A. M. (2019). Pedagogia decolonial como suporte de desconstrução dos argumentos da “Escola sem Partido”. Argumentos Pró-Educação, 4(12). https://doi.org/10.24280/ape.v4i12.472
Edição
v. 4 n. 12 (2019)
Seção
Ensaio

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