http://ojs.univas.edu.br/index.php/revistaentremeios/issue/feed entremeios - Revista de Estudos do Discurso 2015-07-15T19:13:03-03:00 Entremeios revistaentremeios@gmail.com Open Journal Systems <strong>Entremeios</strong> (ISSN 2179-3514) é uma publicação do <a href="http://www.cienciasdalinguagem.net/">Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem da Universidade do Vale do Sapucaí</a> (UNIVÁS), que visa constituir um espaço de interlocução entre perspectivas teóricas que pensam a linguagem em sua relação com a conjuntura em que existe, funciona e é praticada produzindo seus efeitos. A Revista não estabelece nenhuma restrição quanto ao referencial teórico utilizado, mantendo a especificidade de que os trabalhos explorem o vínculo necessário entre a linguagem e seu exterior, em seus múltiplos aspectos: linguagem e sociedade; linguagem e ensino; linguagem e tecnologia; linguagem e arte; linguagem e mídia; linguagem, comunicação e tecnologias da informação; linguagem e política; linguagem e ciência; linguagem e ideologia; linguagem e inconsciente; entre inúmeros exemplos que poderiam ser arrolados. A Revista não publica trabalhos de natureza estritamente literária, ou que se afastem dos cânones da produção científica normalmente praticados na área. http://ojs.univas.edu.br/index.php/revistaentremeios/article/view/17 Editorial 2015-07-15T13:17:04-03:00 Eni Orlandi revistaentremeios@gmail.com Lauro Baldini revistaentremeios@gmail.com 2015-07-02T10:57:54-03:00 Copyright (c) 2017 entremeios - Revista de Estudos do Discurso http://ojs.univas.edu.br/index.php/revistaentremeios/article/view/18 OS SENTIDOS DE UMA ESTÁTUA: ESPAÇO, INDIVIDUAÇÃO, ACONTECIMENTO E MEMÓRIA 2015-07-15T18:59:53-03:00 Eni Orlandi revistaentremeios@gmail.com A presença da estátua de Fernão Dias Paes Leme, à margem da rodovia que leva seu nome, na entrada de Pouso Alegre, apela, de pronto, para a questão da territorialidade. E eu ligo esta questão a uma questão que se repete na história do homem: a que para falar em identidade fala em “solo e sangue”. 2010-07-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2017 entremeios - Revista de Estudos do Discurso http://ojs.univas.edu.br/index.php/revistaentremeios/article/view/20 LES ‘REGLES’ ET LA ‘FABRIQUE DE LANGUE’ DANS LES GRAMMAIRES FRANÇAISES DE L’AGE CLASSIQUE 2015-07-15T13:17:05-03:00 Jean Marie Fournier revistraentremeios@gmail.com L‟objectif de cet exposé est de proposer des éléments de réflexion sur le statut des « règles » dans les textes grammaticaux sur le long terme d‟une tradition grammaticale, en l‟occurrence la tradition française. Il correspond au premier état d‟un projet en cours de développement dans le laboratoire HTL (Histoire des théories linguistiques) centré sur l‟histoire des formes du discours grammairien à partir de la comparaison des traditions grammaticales, en l‟occurrence les traditions latine, arabe, tamoule, russe, sanskrite,… projet dont le premier volet a porté sur la notion d‟exemple dans les textes grammaticaux de ces mêmes traditions. 2015-07-13T17:21:34-03:00 Copyright (c) 2017 entremeios - Revista de Estudos do Discurso http://ojs.univas.edu.br/index.php/revistaentremeios/article/view/21 LE LIE, LE SEPARE ET LA SCIENCE DU TOUT (LA «POETIQUE SOCIOLOGIQUE DE V. VOLOŠINOV) 2015-07-15T13:17:06-03:00 Patrick Seriot revistaentremeios@gmail.com <p>Dans un article d'une rare perspicacité, Jean-Claude Milner décèle une différence fondamentale entre les principes épistémologiques de R. Jakobson et ceux de Saussure, différence qu'il attribue à l'opposition entre deux «traditions», la «nôtre», qu'il ne désigne pas nommément, mais qui semble être la tradition française, ou «occidentale» en général, et la «tradition des universitaires russes». Il y aurait ainsi une épistémologie du vide, de l'élimination de tout ce qui n'est pas pertinent en fonction d'un certain point de vue adopté au départ de l'investigation, et une épistémologie du plein, dont l'idéal est moins l'accumulation que la plénitude, ou la totalité du savoir.</p> 2015-07-13T17:22:33-03:00 Copyright (c) 2017 entremeios - Revista de Estudos do Discurso http://ojs.univas.edu.br/index.php/revistaentremeios/article/view/22 A MÍDIA E A MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO: UM CASAMENTO AMIGÁVEL? 2015-07-15T13:17:06-03:00 Daniele de Oliveira revistaentremeios@gmail.com A comunicação na mídia possui características especiais que a distingue de outras formas de interação, o que em parte se deve à tecnologia empregada em sua difusão. Os eventos comunicativos em geral possuem parâmetros espaço-temporais próprios. Tal não ocorre nos eventos comunicativos midiáticos, uma vez que a produção do texto ocorre em espaço e tempo distintos dos da recepção desses textos. Dessa forma, pode-se dizer que o texto midiático pode ser consumido em vários lugares e tempos diferentes. A revista impressa, por exemplo, pode ser lida em qualquer lugar: em casa, em uma biblioteca, no trabalho, em um consultório etc. Além disso, hoje em dia o que é produzido para a mídia em determinado país, é facilmente espalhado por todo o mundo. 2015-07-13T17:23:03-03:00 Copyright (c) 2017 entremeios - Revista de Estudos do Discurso http://ojs.univas.edu.br/index.php/revistaentremeios/article/view/23 COMO A LÍNGUA MATERNA AFETA O SUJEITO NA APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS? 2015-07-15T13:17:06-03:00 Denise Souza Rodrigues Gasparini revistaentremeios@gmail.com <p>Neste trabalho, que contempla alguns aspectos de minha dissertação, ainda em desenvolvimento, pretendo oferecer uma contribuição para a discussão teórica da Lingüística Aplicada no que respeita à vertente do ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras, e, para tal, proponho a consideração de alguns aspectos do contato do sujeito com a tríade linguagem – língua materna – língua estrangeira, tomando a noção de sujeito do aporte da psicanálise. O sujeito que nos interessa incluir em nossas reflexões é, pois, o sujeito do inconsciente, postulado como constituído e dividido na e pela linguagem. Apresentarei as principais características desta noção adiante.<br />Minha hipótese considera que a linguagem postulada como constitutiva se materializa para o sujeito em sua língua materna, língua na qual ele está imerso desde antes de seu nascimento e que inscreve nele suas marcas únicas e singulares. A tais marcas atribuo a característica de influenciarem as relações que o sujeito estabelece</p> 2015-07-13T17:23:43-03:00 Copyright (c) 2017 entremeios - Revista de Estudos do Discurso http://ojs.univas.edu.br/index.php/revistaentremeios/article/view/24 UILCON PEREIRA E AS FORMAS DO PROTESTO NA FICÇÃO PÓS-64 2015-07-15T13:17:07-03:00 Eloésio Paulo revistaentremeios@gmail.com Delimitada por um senso de urgência histórica, grande parte da ficção que se produziu sob o regime instaurado pelo golpe militar de 1964 enquadra-se no que Antonio Candido chamou “literatura contra” e cumpre a função definida por Davi Arrigucci Jr. como “vicária”em relação àquela que os veículos de comunicação, emparedadados pela censura ou conformados à autocensura, deixavam de cumprir. Livros tão diferentes como Lúcio Flávio, o passageiro da agonia, de José Louzeiro, e O que é isso, companheiro?, de Fernando Gabeira, tiveram em comum o fato de permitirem a um público relativamente numeroso o acesso a temas proibidos ou reprimidos por não interessarem à ditadura militar. 2015-07-13T17:24:12-03:00 Copyright (c) 2017 entremeios - Revista de Estudos do Discurso http://ojs.univas.edu.br/index.php/revistaentremeios/article/view/25 O DISCURSO ENCARNADO: OU A PASSAGEM DA CARNE AO CORPODISCURSO 2015-07-15T13:17:07-03:00 Levi Leonel de Souza revistaentremeios@gmail.com Apresento aqui o percurso de minha dissertação de mestrado e algumas consequências de se falar do corpo do sujeito tendo como perspectiva os saberes da Análise do Discurso, numa pesquisa teórica. O objeto de estudo foi um problema enunciado como a passagem da carne ao corpo como efeito do discurso. Trago os rumos tomados para complexificar a evidência do corpo, uma vez que este aparece como instância nodal do sujeito nos diversos saberes, impondo que só há sujeito em um corpo. Esta aparição do corpo à frente de qualquer relação do sujeito com o mundo encobre sua gênese e constituição. Nesta constituição fica esmaecido que o corpo é, em primeira instância, ainda que teórica, carne. A carne passa a corpo por um processo, que chamei, naquele texto, discursivização da carne, trabalho realizado ciosamente pelos agentes ideológicos que cuidam de imaginá-la, esperá-la, erguê-la, educá-la, administrá-la, alocá-la em corpodiscurso. Todo esse longo processo de discursivização da carne – cuja gênese vem desde antes da concepção e nascimento do indivíduo, se estende por toda sua vida – e não se acaba com o desaparecimento da carne. Esse infinito trabalho e retrabalho do corpo é feito discursivamente e isso implica língua, linguagem, história, ideologia; tendo isso em jogo trouxe à cena as conquistas teóricas da Análise do Discurso, a partir de Pêcheux e Orlandi, autores fundamentais na dissertação, para entender e ampliar a compreensão do corpo como efeito de linguagem, consolidando sua apresentação como a corporificação do discurso. O corpo é a materialidade do sujeito apropriada pelo Estado, remarcado pelas instâncias ideológicas e enformado por uma dialética política. Tal processo erige a subjetividade, desde que entre em cena uma tela de sustentação ideológica, cujos nós são as famílias e seus valores históricos. Foi nesse entremeio que a dissertação buscou entrever o como se dá a discursivização da carne em corpo, em que lugar isso acontece, em que momento, em que presença. De Louis Althusser emprestei a máxima “indivíduo interpelado em sujeito pela ideologia”, para desenvolver a idéia de que o sujeito é um efeito ideológico elementar. De D. W. Winnicott usei a expressão “preocupação materna primária”, estado especial da mãe ou de quem faz a maternagem, como o momento onde os efeitos ideológicos se fazem apresentar por meio do corpo maternante e da maternagem. Essa “língua” materna, faz com que a língua estrangeira – a língua do outro – se torne familiar, e que o sujeito, por meio da inscrição deste texto na carne, faça o processo de identificação ideológica. Relembrei, numa teoria do discurso, que este processo se dá no e com o corpo do indivíduo inicial, na carne nascente. Ao interpretar a carne para o bebê a instância maternante erige o corpo, e nessa construção surge o sujeito. 2015-07-13T17:24:47-03:00 Copyright (c) 2017 entremeios - Revista de Estudos do Discurso http://ojs.univas.edu.br/index.php/revistaentremeios/article/view/26 LÍNGUA ESTRANGEIRA E IDENTIDADE: DISCURSOS SOBRE AS LÍNGUAS, PROCESSOS SUBJETIVOS E EFEITOS DE FRONTEIRA 2015-07-15T13:17:07-03:00 Marisa Grigoletto revistaentremeios@gmail.com Meu objetivo neste texto é discutir a relação língua estrangeira-identidade, por meio da análise do discurso sobre línguas estrangeiras na mídia brasileira em contato-confronto com o discurso escolar e político-educacional, mais amplamente. O discurso da mídia será analisado ressaltando-se, no seu modo de funcionamento, o movimento de homogeneização e apagamento da diferença, bem como a constituição de efeitos de fronteira, na produção de divisões imaginárias entre saber e não saber uma língua estrangeira. Do discurso escolar e político-educacional sobre línguas estrangeiras, salientarei uma relação de contradição que o perpassa, contradição essa que encontra reforço no discurso da mídia e que resulta em uma certa “identidade de falante/não falante ou aprendiz/não aprendiz de língua estrangeira”. Concluo refletindo sobre a influência desse funcionamento discursivo na constituição de posições de sujeito, ou seja, em processos de identificação. 2015-07-13T17:25:11-03:00 Copyright (c) 2017 entremeios - Revista de Estudos do Discurso http://ojs.univas.edu.br/index.php/revistaentremeios/article/view/27 POUSO ALEGRE DO MANDU: MEIO AMBIENTE E MEMÓRIA 2015-07-15T19:13:00-03:00 Telma Domingues da Silva revistaentremeios@gmail.com Como analista de discurso, tenho trabalhado com o discurso ambiental e, na pesquisa desenvolvida no projeto “Discurso, Memória e processos identitários na Região de Pouso Alegre – MG ”, abordei o tema do meio ambiente na perspectiva de uma memória regional, de uma memória da cidade de Pouso Alegre e da região do Vale do Sapucaí. Essa pesquisa desenvolvida pautou-se em uma leitura de arquivo,1 um arquivo local, sobre a fundação e o crescimento de uma cidade às margens do rio Mandu, em que se podem “ouvir” diferentes memórias discursivas. Este artigo apresenta alguns resultados da pesquisa por mim desenvolvida nesse projeto. 2015-07-13T17:25:54-03:00 Copyright (c) 2017 entremeios - Revista de Estudos do Discurso